Estudantes e jornalistas fazem manifestação em defesa do diploma

Com panelas, roupas de cozinheiros, apitos, cartazes e gritos de protestos, estudantes e profissionais da área de jornalismo da cidade de Vitória da Conquista na Bahia, ocuparam as principais ruas da cidade nesta quarta (23).
O ato teve como objetivo protestar contra o cancelamento da exigência do diploma em jornalismo, criticando o relator do recurso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes que chegou a comparar a profissão de jornalista com a de cozinheiro. “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores”, disse.
A ideia partiu de um grupo de estudantes de diversos estados, que participaram do 30º Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação (ENECOM), ocorrido no final de julho, em Fortaleza (CE). O grupo defende a regulamentação em todas as profissões da área de comunicação: publicidade e propaganda, relações públicas e jornalismo, alegando que tal conquista fortalece e legitima a categoria, sem cercear a liberdade de expressão. Professores, alunos da UESB e jornalista formados apoiaram o evento.

Ato Nacional em defesa do Diploma em Comunicação será realizado em Vitória da Conquista

Nesta quarta, 23, acontece o “Dia Nacional de Defesa ao Diploma de Comunicação". Comunicólogos, jornalistas, professores e estudantes de comunicação e de outras áreas que se solidarizam com a causa, além de toda a comunidade estão convidados a participar do Ato, que ocorre no mesmo dia, em diversas cidades do país. Em Vitória da Conquista, a mobilização terá início às 9h com uma concentração na Praça Nove de Novembro seguida de caminhada pelas principais ruas do centro da cidade até a Praça Barão do Rio Branco.

O Ato tem o objetivo de protestar contra o cancelamento da exigência do diploma em jornalismo, criticando o relator do recurso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que compara jornalista a cozinheiro – não desmerecendo os cozinheiros em sua profissão, mas apenas ressaltando que são atribuições de caráter completamente diferentes – por isso, os participantes devem, se possível, levar panela, talher, avental e touca.
A ideia partiu de um grupo de estudantes de diversos estados, que participaram do 30º Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação (ENECOM), ocorrido no final de julho, em Fortaleza (CE). Eles possuem a comum opinião de que foi equivocada a decisão do Supremo de extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalismo.

O grupo defende a regulamentação em todas as profissões da área de comunicação: publicidade e propaganda, relações públicas e jornalismo. Além disso, compreende que esta conquista fortalece e legitima a categoria, mas não contraria a liberdade de expressão, que é uma luta à parte e sua garantia, um dever social do jornalista.



Lana Mattos – estudante de jornalismo (UESB)


Contatos:
Lana (estudante): 8827-8501
E-mail: lanamattos.com@gmail.com
Sara (jornalista): 3424-7524 / 3423-3412 / 8801-0035
E-mail: srm_g12@hotmail.com

Outras informações:
http://www.diadodiploma.blogspot.com/
http://diadodiploma.ning.com/

Assembléia Legislativa realiza Audiência Pública sobre o diploma de jornalismo

.
Amanhã, 22 de setembro, a Comissão de Educação, Cultura, Desportos, Ciência e Tecnologia, da Assembléia Legislativa, promoverá Audiência Pública a cerca do fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. A reunião ocorrerá, na PUC, auditório do prédio 7 (Famecos), às 10h. O intuito do encontro é conquistar o apoio do legislativo estadual na luta pelo retorno da exigência do curso superior como prerrogativa básica para o trabalho jornalístico.
Desde o dia 17 de junho, depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STF), qualquer pessoa, sem nenhuma formação, pode ser contratado por jornais, televisões, assessorias de imprensa… O julgamento do STF tornou obsoleta a alínea V, do artigo 4, do decreto Lei 972/69. Segundo o documento, para o exercício da profissão é necessário “diploma do curso superior de jornalismo, oficial ou reconhecido registrado no ministério da Educação e Cultura”. Ainda não foi publicado o acórdão do tribunal onde será especificado o teor da decisão.
A luta dos jornalistas agora será pela aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Atualmente, está tramitando uma proposta no Senado, de autoria do senador Antonio Valadares (PSB-SE), e outra na Câmara, feita pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Em paralelo cidades, como Maceió, capital do estado de Alagoas, estão aprovando legislações obrigando executivo e legislativos, municipais, a contratarem apenas profissionais com curso superior em jornalismo.

Presidente da FENAJ visita a UNISUL

.
No dia 14/09/2009 os alunos de Jornalismo da UNISUL, em Palhoça - SC na Grande Florianópolis, promoveram um debate com o presidente da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) Sérgio Murilo de Andrade sobre a importancia do diploma para os cursos da Comunicação Social.
Sérgio se disse surpreso, com a forma com que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) foi tomada. Segundo ele a violência do Ministro Gilmar Mendes ao criticar o jornalismo, reduzindo-o a praticamente nada, é um dos motivos (talvez o principal) pela reação indignada de estudantes, profissionais, órgãos competentes e também terceiros como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e parlamentares que se dispuzeram a buscar soluções.
Durante o debate foram abordadas as dúvidas da FENAJ com relação às relações profissionais daqui pra frente. Quem vai ter acesso à carteirinha de jornalista, quem vai poder usufruir de seus benefícios, como vão ficar as notícias daqui pra frente, o comprometimento, o piso salarial, diversos assuntos pertinentes à discussão profissional. Sérgio apoiou a realização de atos pelo Brasil, principalmente o do dia 23/09, próxima quarta-feira.
A iniciativa serviu também para publicizar o ato, assim como reavivar a necessidade da formação de um Centro Acadêmico (CA) de jornalismo na Universidade. Após o evento, alguns alunos se mostraram muito interessados e dispostos à luta.
Ainda estão sendo estudados novos eventos semelhantes mesmo depois do dia 23/09. A idéia é não deixar essa discussão morrer, além de incentivar novas manifestações e reações à decisão completamente descabida.


Texto: Carlos Henrique Pianta da Silva - Jornalismo UNISUL 20/09/2009

Estudantes de Jornalismo protestam pelo diploma nesta quinta-feira

.

Estudantes de Jornalismo farão ato em defesa do diploma nesta quinta-feira, 17 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). A atividade começará no saguão da Faculdade de Comunicação Social (Famecos), onde os estudantes vão se reunir por volta das 19h, e, em seguida, farão uma marcha pelo campus, passando pelas principais faculdades para mobilizar a comunidade acadêmica.

O protesto desta quinta-feira será um ato preparatório para a manifestação do dia 23 de setembro, na Esquina Democrática. Outros pré-atos acontecerão, como uma audiência pública da Assembleia Legislativa, que reunirá estudantes, profissionais e deputados estaduais no auditório da Famecos, no dia 22 de setembro, às 10h, para discutir alternativas à queda da regulamentação da profissão de jornalista. Ainda este mês, o Núcleo de Estudantes de Jornalismo, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado, promoverá um aulão na faculdade de Jornalismo no IPA – onde palestrantes das áreas do Jornalismo e do Direito vão esclarecer os alunos sobre a queda do diploma e mobilizar para o ato do dia 23.

Jornalismo IPA promove Aulão pelo Diploma no dia 18/09

.
Mostrar que a luta pela regulamentação da profissão continua forte e conscientizar os(as) estudantes da importância da participação de todos(as). É com esse objetivo que o curso de Jornalismo do Centro Universitário Metodista, do IPA, em parceria com o Núcleo de Estudantes de Jornalismo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, promove na sexta-feira (18/09) o Aulão pelo Diploma. O encontro acontece às 19h30, no auditório da Biblioteca Central Guilherme Mylius, na Unidade Central (Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, nº 80).

O evento terá como palestrantes o jornalista e juiz de direito aposentado Jorge Adelar Finatto (diretor cultural da Ajuris entre 1999 e 2008), e os jornalistas Antônio Oliveira, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS e atual assessor de imprensa da Trensurb, e Léo Nuñez, segundo secretário do Sindicato e professor do Centro Universitário. Também estará presente a coordenadora do curso de Jornalismo, professora Maricéia Benetti. O Aulão pelo Diploma é aberto a todos os(as) estudantes de Comunicação do Estado e tem entrada franca.

Finatto, que atualmente escreve para o site Judiciário e Sociedade (clique aqui), irá comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela não obrigatoriedade do diploma e os possíveis caminhos para retomar a regulamentação da profissão. Atualmente, duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) buscam reverter a situação: uma na Câmara de Deputados, protocolada pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), e outra no Senado, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

Antônio Oliveira fará um relato sobre sua experiência profissional e a importância da regulamentação para a categoria. O jornalista já atuou em veículos como os jornais Zero Hora e Correio Braziliense (Brasília), e na Rádio e TV Gaúcha. Além disso, prestou assessoria de comunicação a órgãos dos governos federal e do RS. Foi também vice-presidente da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (Coojornal) e conselheiro da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). De 1984 a 1989, a serviço do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Ministério da Informação da República Popular de Moçambique, participou da implantação do Gabinete de Comunicação Social (hoje Instituto de Comunicação Social) daquele país. Posteriormente, realizou o mesmo trabalho na Guiné-Bissau durante seis meses.

Léo Nuñez vai trazer o panorama atual das ações do Sindicato dos Jornalistas do RS e da FENAJ na luta pela obrigatoriedade do diploma.

O encontro tem também o objetivo de convidar os(as) alunos(as) de Comunicação a se juntarem a manifestação do Dia Nacional do Diploma – mobilização de estudantes que vai promover diversos atos de protesto por todo o país no dia 23 de setembro. A idéia surgiu durante o Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação (Enecom), ocorrido em julho na Universidade Federal do Ceará. Por enquanto, também aderiram à mobilização faculdades dos estados de Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais e Santa Catarina.

Em Porto Alegre, a manifestação será às 12h, na Esquina Democrática (Rua dos Andradas com Borges de Medeiros), ponto conhecido por receber diversos atos de protesto na Capital. Até o dia 23/09, além do Aulão pelo Diploma, o Núcleo de Estudantes de Jornalismo do sindicato vai promover uma série de pré-atos em parceria com instituições de ensino superior do Estado. No dia 22/09, às 10h, ocorre uma audiência pública para debater o tema, no auditório da Faculdade dos Meios de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do RS (Famecos/PUC).

Jornalista responsável: Gerson Brisolara
Colaboração: Carlos Ismael Moreira

.

Debate sobre a obrigatoriedade do diploma em comunicação

.

Jornalistas, comunicólogos, professores, estudantes de comunicação e toda a comunidade está convidada a participar de um debate sobre "A obrigatoriedade do Diploma em Jornalismo para o exercício da profissão".
Nesta mesma ocasião, após a discursão, aqueles que estiverem a favor da obrigatoriedade participarão do pré-ato para “O Dia Nacional de Defesa ao Diploma de Comunicação" (Dia do Diploma), a ser realizado em todo o país, no dia 23 de setembro. Os participantes podem discutir o tema, bem como contribuir com idéias para a organização do ato.
Durante o 30º Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação (ENECOM), realizado em Fortaleza, no final de julho, um grupo de estudantes de diversos estados, movidos por uma indignação em comum, contra a decisão do Ministro Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de extinguir a exigência de formação superior para o exercício da profissão de jornalista formaram uma comissão para organizar o Ato, que deve acontecer em diversas cidades do Brasil, mas no mesmo dia.

Além disso, foi feito um abaixo-assinado que deve coletar o maior número possível de assinaturas para ser encaminhado ao Supremo.

A luta é pela obrigatoriedade do diploma nas áreas da comunicação (publicidade e propaganda, relações públicas e jornalismo), pelo reconhecimento profissional e pela qualificação da comunicação.

Local: Salão do Juri – UESB (Campus de Vitória da Conquista).
Data: 17 de setembro (quinta-feira).
Hora: 9h.
Mais informações: http://www.diadodiploma.blogspot.com/
Para participar da Rede: http://diadodiploma.ning.com/